sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Duas quedas

Caiu na minha mão
tão de repente
- e aí, quantas cores serão? -

Estava aqui, toquei sua mão.
e aí cai na sua.
Arribou a sobrancelha
- marcas de expressão-
e, sem palavras,
disse algo bem distante de
não.

Não sei se era ao menos
 um talvez,
mas talvez fosse algum
melhor de três.

E continuei não sabendo
e falando, falando
da minha vida insensata,
da minha poesia barata,
dos meus caleidoscópios
-impressões-
e até te cantei erudições.

No final
- nada hercúleo, afinal-
você, da minha mão,
caiu na minha.


10 comentários:

  1. Bem melhor quando se está caído assim, né Elisa? rs
    Adorável, como todos os teus poemas.

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  2. De primeira qualidade! E vê só: http://cronisias.blogspot.com.br/2012/11/prego.html

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  3. ADOOOOOOOROOOO TUDO POR AQUI, SOU SUSPEITA PORQUE JA VIREI FÃ. BEIJOS FLOR E CONTINUE POSTANDO SEMPRE. ADORO SEUSN TEXTOS, VENHO CORRENDO PARA VER!

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  4. Fantástica poesia!
    Tinha saudades daqui.
    Um abraço terno.

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  5. Oi Elisa!
    Não entendi a poesia, mas gostei do jogo de palavras e de rimas. E principalmente, gostei de ter voltado a escrever, esse é o mais importante.

    Beijos!

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  6. Eu amei a poesia! Adooro essses deslizes..rsrs.

    Beijos.

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  7. São quedas tão gostosas de serem lidas.
    Amei, assim como todos os outros textos que vi por aqui.

    Parabéns, moça.

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  8. Oi Elisa

    Só vi estrelas cintilantes caindo na sua mão em forma de poesia.

    Bjs.

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  9. Ual!
    Senti uma paquera ai (Risos)...
    Será que podemos esperar uma continuação ?
    Adorei muito mesmo Elisa!
    Bjos

    Lyu somah
    http://lyusomah.blogspot.com.br/

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