domingo, 2 de dezembro de 2012

Pingos de tempo.

No primeiro minuto coube o olhar e a sensação
No segundo, coube nada não.
No terceiro um passo e só.
E foi no quarto, a sós, na quinta-feira 
que fizeram o cesto, onde coube, enfim,
a vida inteira.



Relógio do sol,
medindo o calor da paixão...
A noite não chega cedo.
a noite tem medo do colchão.
a noite tem medo do olhar
e a gente não tem medo de amar.

Quando o tempo passa vago
e o dia de  tão longo e pardo
parece que nunca se acaba,
diz-se que o dia é de espera
não sei de quê, mas pudera!
o tempo a mim nunca diz nada

Daqui pra frente é algo que se expande e vem.
é algo grande, ou aquém.
Que venha o algo, os algozes...
e a algazarra!











6 comentários:

  1. Pingos, não só de tempo, mas de graciosidade...

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  2. Oi Elisa!
    Muito bom como sempre. Seus poemas são muito agradáveis para ler.

    Beijos!

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  3. Falar do tempo é pra me conquistar! rs.

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  4. Oi xará

    Pingos de muita riqueza em versos.

    Amei.
    Bjs

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  5. Lindo demais Elisa Cunha!
    Adorei,e sempre que der vou passar por aqui.

    Bjos linda!

    Lyu somah
    http://lyusomah.blogspot.com.br/

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