Mudou de cor meu sorriso,
tirei a face do olvido
pra lembrar dessas horas
brandas e sem esporas,
sem sala de espera,
sem tempo de encerra
e sem vácuo no olhar.
Mudou de cheiro meu tato
se te atinjo intacto
pra acordar sua trama
passiva de entranhas
arfadas com beijo,
façanha e deleito,
pingente e colar.
Sim, diverge da canção do agreste
onde seco e mórbido era o ter,
e esse instante há de permanecer
com a mesma doçura que o veste.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Poema de chuva
A chuva fresquinha no teto
troveja em minha cabeça,
em vão.
Chuva que bate forte, e estia,
bate forte, e estia,
bem-me-quer, mal-me-quer.
pinga indagação
Ah! Chuva... de tanta pinga
fico ébria,
e sem saber o que escrever,
deixo árido o papel.
Chuva arde e sai pela garganta.
Chuva ácida com gosto de fel.
troveja em minha cabeça,
em vão.
Chuva que bate forte, e estia,
bate forte, e estia,
bem-me-quer, mal-me-quer.
pinga indagação
Ah! Chuva... de tanta pinga
fico ébria,
e sem saber o que escrever,
deixo árido o papel.
Chuva arde e sai pela garganta.
Chuva ácida com gosto de fel.
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