Então você escolheu apenas o oco,
e se esqueceu de ouvir o eco?
Escolheu calar-se em frente a brisa,
pra não estragar a trança?
Escolheu traçar linhas retas,
e viu que a corda é bamba...
Agora aguente esse poema,
que acabou o samba.
Agora grite seus anseios,
dentro de um boteco.
Pra se embriagar em linhas velhas,
debruçar-se à mesa.
Para esquecer seus fatos fartos,
calar incertezas.
Pra se deixar, sim, ser levado,
pelo vento etéreo.
domingo, 2 de novembro de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
Fadiga
É aquilo que se sente,
ao cair de leve,
periodicamente,
minunsiosamente,
mas fazendo um barulho retado.
Como uma bola quicando,
eu quico sobre quem eu sou.
A menina se mostra,
e quicando, acorda o leão.
O leão quebra a jaulda da sanidade...
e de repende o mundo não é mais ("meu bastião").
Tento amolecer meu dia,
com um tanto de poesia,
que há muito tempo
se espatifara.
Quicando lentamente,
quanto mais para,
mais sara.
ao cair de leve,
periodicamente,
minunsiosamente,
mas fazendo um barulho retado.
Como uma bola quicando,
eu quico sobre quem eu sou.
A menina se mostra,
e quicando, acorda o leão.
O leão quebra a jaulda da sanidade...
e de repende o mundo não é mais ("meu bastião").
Tento amolecer meu dia,
com um tanto de poesia,
que há muito tempo
se espatifara.
Quicando lentamente,
quanto mais para,
mais sara.
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