Sol poente (Cantiga de amigo)
Eu suspiro noite e dia
pelo amigo que não vem,
-sol poente!
Cantarei de alegria
se o moço chegar bem,
-sol poente!
Estou sempre a esperar
pelo meu amado, oh!
-sol poente!
E quando o moço chegar
Minha vida será sol,
-sol nascente!
Deliciou-se com seu trabalho. Era poeta, sabia que o era. Lera "Cartas a um Jovem Poeta", de Rilke, e estava mais que certa que sequer conseguiria viver sem a poesia na ponta do seu lápis. Mastigou mais uma vez o seu poema, e dessa vez, fez isso bem devagarinho, e notou: "Que merda eu fiz! Terei que reformular a última estrofe ". E refez:
E quando o moço chegar
Dançarei ao seu redor,
-sol poente!
"Pronto, agora sim, é uma canção de amigo." E continuou a observar da janela o sol poente...
haha, gostei do post didático. Tu és ótima, Elisa.
ResponderExcluirMuito obrigado pela visita querida.
ResponderExcluirJá tinha saudades daqui!
Legal, legal. A história de uma poetisa, ficou bom. Um conto com poemas... espero que tenha mais.
ResponderExcluirBjuss
Adorei.
ResponderExcluirRealmente você é D+++.
A sua história poética de Lucíola, ficou linda