Eram duas moças solteiras
conversando na mesma varanda
em que brincavam de ciranda
A Rita era donzela
Dentre todas, nunca a bela
Lambuzava-se de sonhos
pra enxugar os olhos tristonhos
Mas enterrava, à medida que os anos passavam
Uma certa leveza de mulher, que uns até almejavam
A Tina, dessa vida
vai levando quase nada.
Apenas corações partidos
e um tempo sempre corrido
Trabalhava pra sentir o afagar do cansaço,
e jamais mergulhar em seus sonhos, fracasso
Agora, de papo na mesma varanda
em que brincavam de ciranda
As duas, desmentidas da vida, encontram-se
unidas
pelo desprezo à vizinha que deu pra três numa só noite,
naquela festa...
Olá Elisa teu blog é lindo e suave. Sou a Lindalva da Ilha e moderadora do Ostra da Poesia. Vim firmar que o teu voto 6º Pena de Ouro foi computado com sucesso. Beijos perfumados no coração!!!
ResponderExcluirAdorei, Elisa!
ResponderExcluirE quantas mulheres não são Ritas e Tinas nessa vida, hein?
Beijos.
Bahianinha bom não sei se posso ter essa intimidade mas quero dizer que me impressiona e muito sua poética sua musica e seu rostinho de 'criança índia' Bom usar um diminutivo e maldade já que você e grande. Meus parabéns
ResponderExcluirLembro de ter lido um poema um pouco parecido. Com mulheres também.
ResponderExcluirRealidade expressa na sua poesia, amiga Elisa!
ResponderExcluirUm abraço.
Oi Elisa
ResponderExcluirUma poesia que prende e com um final inusitado.
Parabéns
Hahahahahahahah... ri alto com o final, que destoou completamente do resto do poema, mas ficou muito bom. Pode ter a diferença que for, pra falar mal de uma terceira, a mulher se une.
ResponderExcluirBjuss
Posso falar o que pensei no final? kkkkkkkkkkk
ResponderExcluir"Rita e Tina são bem mal comidas, hein?" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu não acho legal sair pegando todos, mas não me uno com outras pessoas para condenar pessoas que o fazem. Infelizmente sou exceção entre a maioria das mulheres. u.u
Beijos!