quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Como uma mulher, um grão e a curiosidade mudaram o rumo da história da humanidade
A Maria era das antigas e vivia como nômade
Percorre seu caminho em busca da colheita
Já se sabia que os vegetais eram alimento para o corpo
E também com a carne, a refeição era feita
Um dia a Maria tornou-se curiosa
Notou que um grão caído na terra germinava
Chamou a Pedrita para ver o acontecido
E após dias vislumbraram a grande planta que brotara
A Maria, empreendedora, refletiu sobre esse fato
Catou alguns grãozinhos que encontrava pelo chão
Jogou-os pela terra, mas tão cedo não choveu
E o esperado por Maria sequer aconteceu
Mas o homem observava a grandiosa natureza
E, com o tempo, desvendava-se o mistério desse "grão"
Já sabiam que a chuva era importante pro plantio
Nem imaginavam que ali surgia uma revolução
Descendentes de Maria agora vivem em aldeias
Herdaram lotes de terra que geravam mais comida
A fartura de alimento garantido pro ano todo
Fez crescer a quantidade de filhinhos desse povo
A crescente era fértil e a colheita, organizada
E entre os que produziam, alimentos eram trocados
Era o ponto de partida pro comércio e pra cidade
Mas do grão da agricultura brotou, também, desigualdade.
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PERFEITO....
ResponderExcluir"Mas do grão da agricultura brotou, também, desigualdade."
Outro poema sensacional, com rima, história e a origem da agricultura. Ali foi o começo de tudo. Pergunto-me onde será o fim?
ResponderExcluirBjuss
Muito bom, parabéns!
ResponderExcluirBeijos.
Prós e contras do progresso, né Elisa? :(
Excluir- clap, clap, clap...
ResponderExcluirmuito bom, Elisa.
mas devo confessar que ainda acredito na reversão de tudo isso. acredito na essência pura que transpassa no esforço e na criatividade de todos nós, seres humanos.
obrigado por essa leitura maravilhosa.
foi uma ótima surpresa encontrar seu blog.
visitarei mais vezes.
cuide-se, abraço.
Quando há desigualdade deverá brotar a revolução como acima descrito com as pingas da chuva. Maravilhosa poesia de um conto encantado real. Não sei se faz sentido mas por vezes a resposta está nas entrelinhas! Um grande beijo.
ResponderExcluirOlá, Elisa, tudo bem?
ResponderExcluirDesculpe pela ausência, estive bastante atarefado com os estudos e me dedicando um pouco mais. Seu texto está excelente, parabéns! Trouxe a nós outro poema maravilhoso com suas rimas sempre presentes e coesas. Lindo, lindo!
Lindo poema! muito bem desenvolvido. Adorei o tema do poema.
ResponderExcluirpassa la?
http://errosxacertos.blogspot.com/
beijos
Oi Elisa,
ResponderExcluirto passando pra avisar que marquei você para fazer uma tag no seu blog, é muito legal! confere la no meu blog:
http://errosxacertos.blogspot.com/
beijos
tbm desigualdade
ResponderExcluire tudo que começa bom alguem faz com que venmha algo negativo mas meu deus menina tu é toda literatura de cordel bjao
A agricultura mudou os rumos da trajetória humana neste belo planetinha.
ResponderExcluirPena que também brotou a desigualdade... :(
Lindo texto, Elisa!