domingo, 21 de outubro de 2012

Prego

Segurou desajeitadamente o martelo;
soltou um riso frouxo e segurou o prego;
afrouxou o desajeito pra enfrentar a ponta;
mirou o ponto cego pra firmar a afronta;
desafiou o inseto que afrontava a ação;
cravou no desatino força  e exaustão;
estaria agora dado à vitória e deleite
se a força vã não rachasse toda a parede;
procurou outro canto pra encaixar o prego;
achou só rachadura, e um cabuloso inseto.

                                                               


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8 comentários:

  1. Eu sempre vejo perfeição em seus versos..

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  2. Como consegues ser tão perfeita, Elisa?

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  3. FAÇO DOS COMENTÁRIOS ACIMA OS MEUS, MAS COMPLETO COM UM ENORME, QUANTO TEMPO VOCÊ SUMIU!!! SENTI MUITO SUA FALTA POR AQUI. ESPERO QUE ESTEJA DE VOLTA COM FORÇA TOTAL!

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  4. - ao menos já sabemos de quem é a culpa das rachaduras... e não é infiltração, hein.

    o cabuloso inseto.

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  5. Oi Elisa, que perfeição seus versos, parabéns!
    bjos!

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  6. Elisa

    Amo seus versos. Faça-os com mais frequência.
    Lindo dia para você.

    bjs.

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  7. Que inseto intrometido né (Risos)
    Adorei Elisa, lindas palavras!
    Bjos

    Lyu somah
    http://lyusomah.blogspot.com.br/

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