Ps: É uma música cujo título relaciona-se com o monte de acordes diminutos que eu pus nela, só pra dizer que sei tocar violão. Tá aí:
Sigo o tempo, mas perco a hora
quando um segundo é um instante que demora
e cedo eu chego aqui,
tarde demais pra mim...
De repente a noite chega e eu não te encontrei
Sinto o vento... melhor agora
Mas já é tarde e eu preciso ir embora
É cedo pra entender,
tarde pra esquecer
da estranha sensação que eu tive quando te olhei
Apareça, já cansei de procurar
Não me esqueça, que eu não esqueço seu olhar
Não me esqueço do lugar
onde eu te vejo, e falta o ar
e a razão
Venha, então
Venha leve
Venha intenso e são
Viaja o tempo, na sua história
Mas fica atento para não perder a hora
É cedo pra te amar,
tarde pra não gostar
do jeito como você me olha ao sorrir pra mim
Chega lento, e aqui demora
E eu sei que não vou aguentar se for embora
Cedo é meu desejo,
e agora tarda um beijo
Em questão de minutos meu sonho pode ter um fim
Apareça...
Elisa, como é linda a sua poesia! Eu gostei especialmente desse poema. Tô me identificando muito, mesmo eu sendo pelo menos uns dez anos mais velha do que você. Mas vida é isso, é crescimento e aprendizado sempre, né? Obrigada pelo comentário no meu blog. Eu não tenho muita técnica - assonância é mais brincadeira do que técnica pra mim. Mas eu tenho muitos sentimentos, muitos questionamentos.. E o pouco de arte que nasce do encontro do muito amor e do pouco talento que eu tenho me fazem muito feliz. Mas ei, como você me descobriu? Muito bom ter encontrado você.
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